DIREITOS LGBTQIAP+ NA SUÉCIA
Nas últimas décadas, a Suécia deu passos importantes para garantir que a comunidade LGBTQI (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e queer) desfrute dos mesmos direitos e oportunidades que todos os outros.
Algumas leis mais recentes que foram aprovadas são leis de casamento neutras em termos de gênero (2009), direitos de adoção para casais gays e lésbicas (2003), direitos de inseminação para lésbicas (2005) e a proibição de discriminação com base na orientação sexual adicionada à lei sueca constituição (2011).
Em 1972, a Suécia tornou-se o primeiro país do mundo a permitir a mudança legal da identidade de gênero. Esse movimento também continha algumas desvantagens, incluindo a esterilização obrigatória, que foi removida da lei em 2013.
Logo depois que as leis de casamento de gênero neutro entraram em vigor em 2009, a Igreja da Suécia permitiu cerimônias entre pessoas do mesmo sexo. Os padres têm o direito de não realizar a cerimônia, mas cabe à paróquia encontrar alguém que a realize.
A Igreja da Suécia também organiza missas do arco-íris. Eles visam espelhar o valor igual de todas as pessoas, também de uma perspectiva LGBTQI. Malin Strindberg, padre na Missa do Arco-Íris, diz: “A maioria dos padres são sábios o suficiente para entender que o amor homossexual vale tanto quanto qualquer outro tipo de amor.”
Uma razão pela qual a Suécia é geralmente considerada amiga dos gays é que as pessoas continuam lutando por mais melhorias.
Patrícia Cordeiro
Oficial de Comunicação e Cultura
Embaixada da Suécia